quarta-feira, 20 de outubro de 2010

until the day i die !

- "Segure o pincel e balance com suavidade na tela, o segredo de um pintor é pintar com a alma. Observe! Agora tente sozinha enquanto ajudarei o Tom."

A escola de arte era onde Luci passava a maioria do tempo. Às vezes se dedicava tanto aos alunos, que esquecia sua vida social. Formada há dois anos como pintora, já havia ganhado muitos prêmios em seus quadros e sempre fazia exposição deles no quarto sábado de todo trimestre. Sua segunda faculdade que começara a cursar era letras, não se intimidava ao escrever sobre sua vida frustrada e cansada de tanto sofrimento com a perda de seu marido. Seus rascunhos viviam jogados na prateleira de seu escritório, e todos os dias que chegava a sua casa, escrevia sobre o seu dia e o transformava em um texto de auto-ajuda. A sua vida se dedicara a uma terapia.

- "Luci, com que cor eu devo pintar a pele desta mulher? – Questionava Tom, levantando de seu banquinho e o derrubando desastrosamente. Ele ficava um pouco sem jeito quando via mulheres despidas e tinha que desenhá-las.

- "Tom, apenas a observe por alguns instantes e olhe para as tintas, não será difícil identificar a cor certa. Sinta o que está pintando, e pinte o que esta sentindo, ok?" - Luci logo se afastara para verificar o horário.

- "Se fosse a sua cor, eu saberia"- sussurra Tom

- "Como é Tom? EU não o escutei, desculpa."

“Sinto o que estou pintando e pinto o que estou sentindo”,só repeti isso para não esquecer- Sínico foi a cara que ele fizera.

Luci tinha uma boa aparência, e não eram poucos os alunos que faziam aula, para tentar cantá-la. Logo fingira que nada havia escutado e segue com a sua aula.

- “Não se esqueçam de trazer as cores quentes na próxima aula. Faremos algo um pouco diferente, obrigado turma, até semana que vem”

O sol estava a se pôr e logo refletira no espelho. Luci havia estagnado o seu olhar pro alguns devaneios que a perseguiam desde quando se levantara da cama. Foi quando Drack batia levemente na porta.

- “Você pode me dar um minuto de suas 24 horas?”

Luci sorria tão diferente dos sorrisos que dera naquele dia.

- “Eu gostaria de te dar pelo menos 12 horas do meu dia, mas o meu dia parece ter apenas 8, passa tão rápido”

Ele logo entrelaça seus braços em volta dela, como se não tivessem almoçado juntos e a beija contente por tê-la por perto no seu intervalo de aula. Drake era professor na mesma escola que elam se formaram juntos e a única coisa que tinham em comum, eram as mãos sujas de tinta.

- “Posso passar pra te pegar as 21 horas? – Drake a rodou e abraçou por trás enquanto observavam o sol sumir entre as árvores.

Luci não hesitou em respondê-lo, houve um breve silêncio quando em intermináveis segundos ela sussurra:

- “Podemos nos encontrar apenas na segunda? Eu preciso de um tempo. Bom,você sabe...faz parte da terapia. – com o olhar cabisbaixo,ele a coloca na frente do espelho,para que possa olhá-la!

- “Eu também faço parte da sua terapia, deixe eu apenas participar dela.”

- “Drake, eu não posso passar pelos meus problemas se eu não domá-los sozinha, eu preciso desse tempo, não quero magoá-lo – Luci se soltara de seus braços e começara a arrumar sua pasta para ir para a faculdade.

- “Ok, se isso é o que você quer, eu posso fazer. – Drake se aproximou, segurou-a na cabeça, olhando fixamente e roçando seus lábios nos dela – Eu estou aqui, eu vou estar quando o telefone tocar, e você me dizer que esta pronta para me ver!

- “Obrigada Drake,eu realmente preciso ir agora, me desculpe”

Esbarrou a bolsa duas vezes antes de chegar à porta.Não fazia idéia onde estavam as chaves do carro, e foi notar que havia esquecido na mesa da sala, quando chegou no estacionamento. Pensou em esperar mais alguns minutos, porque se encontrasse Drake ele insistiria em buscá-la as nove, mesmo sabendo que teria que respeitar suas decisões.Abriu a porta da sala e viu o quanto de coisas que deixou por fazer com a pressa de ficar sozinha. A tela branca estava na frente da janela com algumas tintas por perto. Não pensou muito e logo trancou a porta, faria sai terapia do dia, ali.Sentou no banquinho que Tom derrubara no fim da aula, e concentrada pintou o que estava sentindo. Abriu seu armário para pegar algumas tintas da cor da pele, quando puxou uma tela e o mesmo desenho estava lá. Não muito contente, mas conformada, observara o quanto Drake parecia seu ex marido e como seus desenhos melhoravam quando era para desenhar o rosto do mesmo. A volta para casa foi rápida. Os faróis colaboravam e o horário já passara das 22 horas.Guardou o carro e esperou por alguns segundos,precisava se recuperar,o seu rosto ainda estava muito vermelho.
Abriu a porta e casa e se deparou com Drake sentado no tapete com taças de vinho ao som de Norah Jones.

- "Maldita hora que esqueci a porta aberta! Por que você apareceu?" - Luci ia se afastando cada vez mais das taças e de tudo aquilo.

- "Você não pode ficar sozinha em dias como esse,por isso resolvi fazer essa surpresa" - Drake sorria de orelha a orelha.

-"Não pode apenas decidir isso por mim,eu quero estar sozinha. As coisas mudaram Drake,não sou aquilo que conheceu,eu não estou suportando mais tudo isso,me deixe em paz. - Luci gritava e brutalmente apanhou sua bolsa e foi direto para o carro.

Mal esperou o portão abrir e saiu cantando pneu,sem rumo. Aos prantos tentava lembrar o motivo para tal ato. Em sua memória,enquanto circulava as ruas da cidade,vinha a imagem de Joh digitando mensagens no celular e por instantes aquela cena novamente.

-" John,vamos querido, não podemos nos atrasar,meus primos esperam por nós"



to be continued (..)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Vamos zerar e recomeçar ...


No relógio,marcava 20:02.
Julie atirou a unica taça de vinho que estava em cima da mesa -após aquele jantar- contra a porta quando ela fechara! A taça estava vazia,e a pouparia de u
ma limpeza mais pesada tarde da noite,mas espalhou todos os cacos de vidro,fazendo com que até ela se assustasse por alguns segundos.
O choro tomou conta dela,enquanto se arrastava em direção ao chão.
Após horas de "drama" ela percebera o quanto foi exagero toda aquela cena..mas o coração -maldito seja- ainda estava doendo.
Robert ligara a noite toda,mas ela apenas olhava para o telef
one,vendo-o piscar e ouvindo ele deixar as mensagens na secretária eletrônica,que as vezes implorava para ela atendê-lo:

"Julie,por favor,não quero dormir assim,brigado com você,entenda o meu lado...apenas me confirme se está tudo bem!"

Já estava quase amanhecendo,quando ela levantou. O rimel manchara o sofá branco,o cabelo estava incrivelmente volumoso,e seus pés estavam machucados,por culpa dos cacos de vidro...Mas agora,ela precisava limpar a bagunça que deixou,e apagar as mensagens da secretária eletrônica,pois seu marido estava por chegar de viagem!
Tomou um banho,guardou todas os rastros que Robert deixara depois de uma tarde de amor,e fez questão de colocar uma roupa bonita e apresentável para a volta de seu marido.
Quando o telefone tocara,não imaginaria que os planos iriam por água a baixo.

-Alô?

-Querida,como está?

-Olá amor,está tudo bem!

-Eu preciso falar rápido,mas é uma má noticia. Os coordenadores do evento vão ter uma breve reunião,terei que fazer hora extra,durante alguns dias.
Espero que não fique chateada.Mas como presente da minha volta, jantaremos no seu restaurante predileto.
Eu te amo.

-Não tem problema.Eu te amo.

Mas tinha problema. Ela havia dispensado seu amante. Ficaria sozinha,e estava triste,seu marido pouco se importara após conseguir uma promoção do serviço.
E agora era a hora dela esquecer um pouco do seu orgulho e tentar arriscar e conversar
com George,segurou o telefone por alguns segundos,até discar o número.

-Eu sabia que você me retornaria.

-Te espero aqui em meia hora.

-Mas e se o seu marid....

Bateu o telefone tão forte na cara dele,que provavel
mente fez ele se preocupar.
Julie andava da sala pro quarto com a cabeça longe.Talvez tomaria uma decisão que mudaria a sua vida pra sempre.
Os carros que passavam na frente de sua casa,estranhava ao vê-la sentada perto do jardim,apenas olhando para o céu. Alguns vizinhos que passava por ela,olhava também,para ver se tinha algo errado.
O silêncio era tudo que ela precisara!
Logo que ele encostou o carro na vaga de seu marido,de soslaio,percebeu o Ford Focus preto,que fazia refletir o sol. Se colocou imediatamente em pé,arrumou o cabelo,enquanto ele se aproximara,ela entrava em casa,deixando a porta aberta.
George saiu de casa da forma que estava,moleton preto,chinelo e uma blusa velha da adidas que usara para ficar em casa nos dias frios...e ao entrar na casa de Julie a fez olhar de uma forma estranha.

-Não deu tempo de colocar um tênis,meia hora eu levo para chegar aqui.

Julie sentou na poltrona predileta de Robert enquanto apoiava a sua cabeça em suas mãos.
chorava.
Imediatamente George ajoelhou do lado dela,e a abraçou.

-Eu não posso fazer isso,George,mas eu não vo
u aguentar!

-Você não pode fazer o que? Vai ficar tudo bem,sempre ficou.

Ele sabia que essa era a frase que ela mais odiara,mas agora era necessário.

-Você não pode casar - Enquanto tentava levantar a cabeça e olhar mos olhos dele,ele se levantara indo um pouco para trás.

- Prometemos que seria apenas para lembrar..lembrar.. a nossa adolescência,não poderia estragar nossas relações.Pare com isso Julie.

Ela levantou e foi em direção a ele..Segurou sua cabeça,como se fosse arrancá-la fora.

-Você não entende que eu sempre te amei? Agora você vai casar com a minha melhor amiga.
Por favor George,vamos tentar ficar juntos!

Ele tirava suas mãos de sua cabeça e fazia uma cara de reprovação.
Andara de um lado para o outro,enquanto Julie esperava aflita por uma resposta.

-Foi você que me deixou. Enquanto eu arrumava um jeito de falar com os seus pais sobre o nosso namoro,você me julgava por eu ser 10 anos mais velho..e então foi você que preferiu namorar aquele que a sua mãe aprovara...eu nunca me importei dos seus pais me odiarem,eu sempre estive disposto para as coisas serem diferentes.

Julie apenas chorava!

-...Eu briguei com o meu irmão e sai de casa.Eu nunca mais o vi,por não aceitar o que ele me dizia sobre você.TUDO QUE EU FIZ FOI POR VOCÊ.
E agora você está casada Julie,eu preciso arrumar a minha vida com a Kety,ela é minha noiva!

A buzina do seu marido ecoava,e ele entrara em casa com as malas nas costas e bem vestido.

-Querida,a surpresa é essa.

E quando abriu a porta,se deparou com Julie em prantos e George de costas,nervoso.
Não acreditara no que estava vendo. Jogou as malas no chão,e ficou parado piscando esporadicamente.
George também não acreditara no que via,o que fez,foi apenas sair de sua casa.

- O meu irmão sempre te amou - Exclamava Robert segundos após fechar a porta de casa!


domingo, 19 de setembro de 2010

FIM.

Isso tem que valer a pena,porque o tanto que estou abrindo mão..vai além de mim!
Só não quero que as minhas feridas sejam motivo de dor para outros..
eu aprendi a gostar da escuridão da noite!
Portanto,não importa o motivo que vai me ferir
e sim o quanto vou saber me curar sem machucar ninguém.

sábado, 14 de agosto de 2010

Ela.

Foi estranho de verdade,mas aquela carta poderia mudar o rumo de duas vidas.
E nela dizia:

"Ela não quis que tudo acabasse assim,eu juro.Mas eu quero que compreenda que,quando o amor toca no fundo do nosso coração,temos que abrir mão de muitas coisas.
Foi diferente,mas dessa vez,estava mais para incomum em nossa rotina (principalmente na minha),misturamos os problemas e a soma se tornou a solução... é até difícil de explicar com uma simples carta,mas...talvez você até saiba o que eu vou falar dela,mas há sempre uma visão diferente.
Ela não sabe resolver os problemas,ela simplismente os torna solúveis ao tão ponto de não parecer realmente um problema!
Ela não te olha com olhos brilhantes por culpa da luz, ela olha pra você desse jeito porque dentro do coração há um sentimento,visível até no escuro...mas que apenas transparece pelos olhos.
Ela beija com ar de paixão,e você se sente ÚNICO.
te dá todo o valor que um ser humano apaixonado merece!
Não quero deixá-la, e por isso estou vindo até você,deixe eu fazê-la feliz."

E ele colocou no correio,com medo da verdade ser esclarecida.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O verão acabou

Eu apaguei.
Apaguei todas aquelas palavras que me seguiam e faziam tudo ser previsível nas minhas escritas.
Eu mandei o porteiro calar a boca quando ele me disse bom dia no dia errado.
Não quis comprar pirulitos da criança que pedia esmola no farol,enquanto sua mãe a observava sentada atrás da árvore.
Pedi para mudar o arranjo de flores que dava um ar de velório no meio da sala.
Desliguei o rádio com a MPB e coloquei um Rock pesado para irritar meu pais.
Eu apaguei aquilo que me fazia ter lembranças mesquinhas,que só eu lembrava
e foi fútil para outros.

Parei de agir como quem pretende agradar todos. Foi um passo difícil,eu por um momento me achei,só que um pouco perdida.
Não escrevia mais sobre o céu,a lua,e as estrelas,
mas sim,um MACHUCADO.
ah quão depressivo isso se tornou
mas hoje eu apaguei,e não consigo enxergá-lo,por mais que eu procure na hora da fraqueza.
já acabou...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Clarice Lispector

Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que ás vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.

sábado, 12 de junho de 2010

Ser forte é amar em silêncio.

O vento batia tão forte na janela, que a única foma de me proteger era colocar a cabeça por de baixo das cobertas!
Eu tive medo, eu estava desprotegida de qualquer forma.
Nossa,mas que medo tão fútil era esse? Vento?
Mas meus pais dormiam,eu não poderia acordá-los por esse motivo,era o tempo de amadurecer,e isso mostraria a minha covardia.
Faltava pouca para a madrugada acabar,e logo eu teria mais coragem e me levantar e arrumar o barulho. Mas enquanto isso, eu permanecia em silêncio,e pensando
como certas coisas na vida, são tão parecidas,e logo comparei a história da janela, com meu sentimentos.
Eu sempre cobria a minha cabeça de medo,quando o "amor" decidiu me seguir.
E alí com a janela era a total semelhança.
Eu me escondia como sempre.
Foi quando eu pensei que ser forte precisava de tantos outros aspectos que eu não tinha, de tanta coragem que me faltava.
E logo me deparei com a janela novamente. Por mais que ela fazia barulho,eu tinha que aguentar em silêncio,pois era uma coisa passageira.
E assim é o amor... ELE PASSA, ele se renova, ele se torna algo bom, e nos tornas mais fortes.
e eu levantei naquela madrugada
com um conclusão:
Eu não sou tão fraca como eu penso, sou forte...
Pois suporto em SILÊNCIO...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Acordei de um sonho bom,que eu queria gravar,para mostrar para alguém!

Hoje eu acordei pensando como o meu dia seria.
Não foi dificil irritar-se com a rotina, com as pessoas com quem convivo!
Mas foi fácil saber de como eu reclamaria, e tantas vezes que eu pediria para alguém uma simples companhia.
É engraçado como as coisas tomam um rumo diferente.
Ontem você confiava piamente em uma pessoa, e hoje você espera anciosamente para ela se retirar do recinto!
E depois que eu levantei,ouvi algumas músicas, tomei café da manhã... esperei dar o horário,para começar a rotina chata!
Enquanto me preparava para isso, no fundo do meu pensamento,eu tentava imaginar o que eu havia sonhado! Foi algo que me frustou,mas eu não lembrava de forma alguma.
Até que aos poucos vinha clareando em minha mente, poemas, frases, que eu havia sonhado naquela madrugada!
Os olhos perfeitamente focados,cabelos escuros,barba por fazer.Tocava um instrumento, que frustrantemente eu já havia tido algumas aulas,mas pro via das dúvidas em o que fazer,eu já tinha desistido,mas a paixão continuava ardendo! Me olhava como um prêmio. E não desfarçava quando eu dava a entender que eu sabia o que poderia estar pensando.
Eu tentei sair, quando ele se aproximou,eu juro. Tentava dizer algo,mas as palavras lhe faltara.
Simplismente continuou o olhar profundo,que parecia ia me tomar pela alma. - não sei resistir aos olhares,confesso -
Até que um sorriso foi aberto, levando um ao outro a sorrirem juntos.
E logo a frase dita por mim : "Fiz tudo certo,só errei quando coloquei sentimento"

Desculpa!

domingo, 6 de junho de 2010

Um segundo.

Qual foi seu último suspiro de amor?
Inevitável foi a cara de decepção quando a notícia veio atona.
Não sabia muito bem qual palavra jogar para fora,na tentativa de expressar o que sentia!
Foi difícil.
Cansativa, foram as vezes em que eu tentei mostrar que eu estava certa. Meu último suspiro de amor talvez tenha sido hoje,quando,apunhalada pelas coisas inúmeras vezes, jogou as armaduras no chão,e abaixou a cabeça, como sinal de perda!
A batalha foi perdida mais um vez. Nunca fiz questão de ganhá-la, mas eu queria me mantêr em equilibrio dentro dela.
Para falar a verdade, eu queria me descabelar, gritar , mostrar a minha frustração quando o mar entrou em fúria e eu ainda estava no barco... mas eu só consegui parar, e derramar uma única lágrima!
Uma notícia, uma simples reação, uma única palavra "saudade", foram as armas que me venceram.
Como eu pude ser fácil assim? Não tentei lutar mais? Abatida com pouca coisa?
Para onde eu corri?

(...) Bastou apenas um segundo, para a comemoração de minha desistência;

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Escrevo essa canção pra poder te guardar ♫

Se estava chovendo, se estava sol, eu não lembro.
eu só sei que peguei um papel e uma caneta e fui escrevendo.
A primeira palavra foi paixão, que rimava com coração.
Depois o amor decidiu tomar partido..e cheguei no refrão.
Eu não estava triste, era um sentimento diferente
E depois vi que sem você sempre estive carente!

Então decidi jogar aquela folha fora, e escrever sobre o dia em que te conheci.
Começei a estrofe com histórias da primeira vez que te vi.
Depois fui alinhando a mais sentimentos, como carinho e alegria!
E lembrei que quando te beijei,eu apenas sorria!

Não sabia se aquela canção iria ficar boa o suficiente pra dizer o que eu estava sentindo
Mas eu sabia que quando você fosse ler, iria saber que nunca estive fingindo.
Eu tinha tanta coisa pra falar em pouco tempo
De tudo que eu esperava do nosso "relacionamento".

Perdi a criatividade no meio da canção..
Rasguei o papel e culpei a tal da concentração.
Quando eu estava prestes a parar,havia percebido...
Que tudo que eu queria te contar, eu já tinha escrito!



Amanda Gil

sometimes

Eu vou assistir à noite ficar azul claro,
Mas nao é o mesmo sem você,
Porque precisa-se de dois para sussurrar baixinho,
O silencio não é tão ruim,
Até eu olhar para as minhas mãos e me sentir triste,
Porque os espaços entre os dedos
São bem onde os seus se encaixam perfeitamente

terça-feira, 27 de abril de 2010

.; cold

Sentei sobre minha cama, tarde da noite, e chorei.
As lágrimas não faziam parte do roteiro,e até soaram um pouco clichê, por essa cena já ter sido vista antes com tanta frequência!
Fechei bem forte os olhos, e eu conseguia avistar o Outono do ano passado!
As folhas não queriam ficar em seus galhos, elas queriam o chão.
As nuvens cobriam o sol,e a noite chegara o frio!... O frio que pode ser questionado e traduzido de várias formas.
O FRIO que nos toma e cobre todo o clima quente, o frio que vem dentro de um abraço, o amor que esfriou (...)
ou
o frio que nos deixa quente, o frio que nos une, o frio que se acabara!

Assim as estações do ano foram partindo..UMA POR UMA!
O outono voltou.

mas eu sinto ele, com outra tradução.
Um frio que me tomou, e me congelou..congelou para que eu
esperasse sua volta, em todos os OUTONOS de minha vida!

domingo, 25 de abril de 2010

....

Eu não sei o que posso viver daqui pra frente, mas a única certeza que tenho é que eu vivo a cada minuto como se fosse meu último.
Eu conheço o que não poderia conhecer em outras circunstâncias.
Não deixei de viver os momentos ruins, só parei de contemplá-los por tanto tempo!
E não sei o que pode acontecer amanhã;
como não sei se um dia vai me voltar a criatividade para escrever aqui!

terça-feira, 23 de março de 2010

Fomos assaltados? enganados?


"Mãos para o alto"
A bagunça começou a ser feita. Ele falava em um alto e bom som, enquanto mexia em tudo, vasculhava, dava as ordens. Apenas obedeciamos em silêncio.
Não tinha muito o que se fazer. Ali, ele estava com o poder. Um grito poderia acabar com as nossas vidas em segundos. Não queríamos contrariá-lo, logo acabaria, assim esperávamos!
Foi ficando cada vez mais tenso.
Fomos trancados em um quarto. Lá, não havia água, nem comida, nem algo que pudéssemos nos distrair.
O medo era algo inevitável naquela altura do campeonato, mas apesar de tudo estavamos juntos.
Antes de entrar observamos que havia algo de estranho. A cozinha estava meia mexida, os movéis arrastados milimetros de diferença do que haviamos deixado.
Não percebemos o quanto aquilo poderia ser perigoso. Um pequeno ato, mudariamos tanta coisa! Mas resolvemos nos atirar de cabeça e ver até onde estava o limite de nossos receios, de nossas dúvidas, queríamos ver o barco afundar até perdermos o ar e correr em direção ao salva-vidas.
Por que não arriscar? Por que achar que tudo estava errado? Mas por que não deixar de ser tão "corajoso" e perder a pose as vezes?

Ele nos tirou do quarto... pediu para que não contássemos a ninguém que havia vasculhado tudo, que havia mexido em nossas coisas e tomado algumas atitudes por nós.
Pediu desculpa pelo encômodo, e resolver se apresentar:

"Podem abaixar as mãos, meu nome é PAIXÃO "

segunda-feira, 22 de março de 2010

Indagações

Sou feita de amores perdidos, de vontades loucas... de desejos que não são meus.
Minha mente é complexa com coisas antigas.
Durmo e acordo com o mesmo pensamento de meses atras!
Coisas constantes que não se renovam, apenas multiplicam a vontade de estar dentro de mim.
insistem em ficar!
O mais instigante disso, é que atrai pessoas parecidas com meus complexos.
São rigidamente escolhidas a dedo, e incrivelmente iguais as que eu tinha... paranóia? Egoismo a expressão certa?
Eu já não me importo - não com as pessoas, mais em relação a minha parte de não saber lidar - eu odeio estar assim, porque conforta ver o tempo passar e eu me adaptar;
Talvez a vida escolheu, e o grande segredo está beirando em nossa frente.
O tempo vai passar e você vai ser aquilo que perdeu!
Vai chorar por aquilo que não viveu, e vai sorrir quando alguém te disser que está totalmente diferente do que ela havia conhecido.
E você vai olhar pros lados e ver que o tempo foi embora enquanto rodava em circulos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Contagem regressiva!

Olha só.
O amanha já chegou.
Contei, contei, contei, ate o dia que fingi perder a conta.
A reação foi imediata quando lembrei que um dia eu já contei os MINUTOS.
Ja perdi a contagem de quantos dias eu estava contando
parei de contar e continuei com um cronômetro!
Olha só.
Amanheceu.
Eu já não lembro onde os números pararam.

E o Vento Levou

“Pegue o casaco quando sair!" - Declarava em um auto bom som tomando todo o ambiente com sua articulação bem definidas!

Ela não estava com o frio suficiente a ponto de levar consigo aquela blusa. Mas de qualquer forma não queria entrar em discordância, pois levaria a uma breve discussão, e estava com muita pressa.
Passando o braço pela cintura dele ao cruzar a porta, saíram de casa decididos onde passariam a noite e talvez o resto de suas vidas!

Ele sorria a beijando no rosto a cada dez passos que se afastara de casa!
O vento batia com força nas janelas da vizinhança, o cabelo dela voava, despenteando todo, não gostava muito da situação, mas aquilo era uma rotina que tinha de ser comprida, e ela tinha que parecer estar feliz!

O ambiente estava agradável, eles se acomodavam enquanto o garçom apresentava o cardápio. Queria algo a mais do que o restaurante poderia oferecer, porque afinal estavam ali para comemorar o vigésimo mês que estavam morando juntos.
Contente, ambos se abraçavam naquela noite de outono!

- "Não acredito que você está aqui no mesmo dia e horário que o meu" - arrastava toda a atenção do recinto para ele. Era um amigo da faculdade que se surpreendia ao encontrá-la depois de algumas semanas que as férias começaram!
Ela ficou totalmente sem jeito, e logo ofereceu que ele se sentasse para atrair menos olhares!
Talvez a reação dela fizesse seu parceiro perceber o quanto estava incomodada com aquela companhia!
O papo se estendia, e o casal atento aos assuntos, que mal faziam questão de fazer o pedido ao garçom.

Foi quando a pergunta pairou no ar.
Ela se ajeitou na cadeira e gaguejou, ate ele se levantar inconformado, deixando para trás as comemorações do dia!

-"Por que você foi perguntar bem agora se ele era o mesmo do dia que me viu no restaurante ao lado? - balançava a cabeça, apoiando-a nos braços que se estendiam pela mesa. No auge do desespero, sabendo que ali já era o fim que a traição fora desvendada em um aniversário importante para ele.

Ele corria em direção a casa. O vento frio já tinha se concentrado fazendo todos se acolherem em suas residências! O devaneio não o deixara seguir o caminho sem pensar em algo que o machucasse algo que ele queria fazer para matar a angústia.
O Farol daquele caminhão seguia junto a uma buzina aguda, que o atirou para o outro lado da pista;
Ela gritara, pois o seguiam minutos depois de se desculpar com o garçom.
Totalmente inconsciente, ela ajoelha ao lado, clamando por sucesso que a chamá-lo reagiria de alguma forma.
Ele a deixou naquela pista, no outono, em uma comemoração catastrófica.


O arrependimento vem junto com a sinceridade, e há oportunidades que não sabemos se elas voltarão, a ponto de deixarmos para depois!








sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

...sem nexo

Confuso. Complicado!
Passando por aquela fase de olhar para o céu e tentar lembrar o momento que eu estava prestes a esquecer!
Sentada na calçada, querendo estar lá, e não lembrar de mais nada nem ninguém. Me atirar em sentimentos em vão, sabendo que a unica vontade ainda prevalece.
será que é pecado doar-se sem entregar-se completamente?
Um dia joguei tudo no lixo, mais no outro voltei para buscá-lo.
Mundo complicado esse tal de coração;

em angulos diferentes

isso me soou tã clichê;
Parecia que eu ja tinha vivido.
conseguir ver de um angulo diferente a situação! Não pedi pra nascer com esse coração piedoso, sem rancores, me odeio por isso.
Queria poder chingar olhando nos olhos,e tendo essa força que eu desejo!
Queria abrir mão de tanta coisa que não consiigo;

é um saco, ter esse dom do amor!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Lie.

Olhando nos olhos, eu tive que ouvir que aquilo tudo era mentira.

"Como um dia você pode imaginar essa cena?Eu não seria tão maldoso assim, tão cara de pau"
Ouvi isso depois de uma breve conclusão,triste eu diria.
A partir dali então.. aquele assunto estava encerrado.

O mundo rodou em circulos na minha cabeça.
Varias cenas se passavam.. varios minutos se repetiam, e eu conteplava o tempo passar.
As nuvens se deslocavam, as noticias se inovam, e eu alí sentada, esperando o momento chegar!
Eu perdi novas emoções, perdi grandes amigos, por um momento que eu desenhei dentro de mim.

E foi quando a verdade veio atona.
Quando menos espera, quando não está preparado, dizem:
" Aquilo que você acha que era.. É. você perdeu todo o seu tempo sentada nesta cadeira"

O tapa doeu em dobro.
A mentira teve pernas curtas mas fez um bom percurso ate chegar em mim!
eu simplismente cai.. e lá eu fiqueei!

Bom trabalho!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nem eu entendo direito.

O pensamento é o mesmo durante o dia todo.
Eu já passei por isso algumas vezes, mas essa é muito diferente do que eu já pudi imaginar.
Não foi só uma noite, foi além dissso... foi a sintonia, foi a surpresa de como aquilo estava me fazendo bem,antes mesmo do toque das mãos!
Surpreendentemente eu conseguia me ver sorrir... é tão dificil achar uma pessoa que ao mesmo tempo da diferença, conseguimos ficar tão iguais.
Lidei com aquilo no começo, como as 7 loucuras que tenho que fazer para sair da rotina da humanidade... que no fim, eu teria me arrependido se tivesse fugido.
Meu pé já estava tomando partido, até ser tarde demais!
Foi como se todas as inseguranças que eu já pudi sentir com alguém, tivesse passado, cada beijo que dei, eu já tinha esquecido, e ali já não havia mais limites... era apenas eu e ele!
As palavras chegam a fugir, mais de uma coisa eu posso ter convicção, eu levanto da minha cama, com as esperanças renovadas, sabendo que vou poder ficar mais forte, porque existe alguém ali para apoiar, para compartilhar.
Não sei se aquilo foi um erro, hoje vejo com outros olhos. Não acredito muito no destino, nem no acaso, mais dá para se perguntar como aquilo pode acontecer?
Não quero me precipitar, e nem ser tão lerda demais, quero deixar que aconteça, que flua naturalmente;

e se for para ser meu esse sentimento, ele vai permanecer!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

E quando eu achei que eu estava conseguindo me vem aquela queda que faz parte da rotina!
sinceramente eu não nasci par certas coisas.. !

Acabou!

Não gosto de trabalhar com olhares, eu vejo muita coisa neles.
Coisas que as vezes dizem algo bom.. ou algo muito ruim!

O abandono pode ser útil,penso assim, ele nos faz ser melhores no que um dia estava dificil, nos faz ser mais fortes,mais confiantes,menos persistentes,mais frios!
E pode ser traumático, nos trazer solidão, carência, vontade incontrolavel de possuir alguem para si. Um estranho modo de amar, que muitas pessoas não aguentam, e as consequências são graves.

A vontade que eu queria naquele momento, saia de mim... eu comia cada palavra, atropelava, mas eram apenas pela ânsia que elas tinham de ser jogadas para fora.
Eu não pensei em ver se aquilo estava realmente machucando o quanto eu queria que machucasse... mas as minha feridas estavam sendo fechadas aos poucos.
Estranha sensação de fazer o que fizeram comigo. CALAR-SE
E foi o que fiz, eu não senti, eu apenas, me guardei o resto daquela noite.

....

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Já que se há de escrever, que pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas.

Clarisce Lispector


"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

Clarice Lispector

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

reclamações futeis

eu não sei mudar, eu desaprendi.
todos os contextos são os mesmos, toda ilusão continua a mesma.
eu sei de tudo e não sei de quase nada.
teu segredo é tão parecido contigo que nada me revela além do que já sei...
voltade de gritar, pra alguem me ajudar a livrar-se dessas correntes!

sábado, 16 de janeiro de 2010

2009

'


Eu diria que já tive melhores.
Um ano que se passa... e você perde o tempo fazendo mil e uma coisa, esquecendo dos pequenos valores.

Não tenho muito do que reclamar mesmo de cara, o mês de janeiro sendo um desastre!
Perdi pessoas preciosas, que no fundo acabaram me matando sem eu perceber...
foi difícil encarar a separação delas, mais depois de um certo tempo, aquilo foi bem necessário.

Conheci pessoas incriveis que me ajudaram espiritualmente... mentalmentee..
mais foram embora rápido, aquela tipica visita de médico, até acabar o tratamento.

Eu ri, eu chorei, eu lamentei, eu pulei de felicidade, gritei no auge da adrenalina, cantei como se fosse minha ultima música, me apaixonei, me envolvi com pessoas erradas, vivi coisas que eram proibidas, passei dos limites, chorei sem razão, cantei baixinho só pra Deus ouvir,briguei com amigas sem razão, conheci pessoas que jamais conseguirei substituiir, revi meus valores.

2009 eu diria que teve os lados bons e ruins.

e quando eu vi já estava em setembro.
mês de decisões, de saudades, de novas aventuras...

Dezembro... foi uma esperança que eu ainda iria melhorar o ano..
ilusão.

Mais 2010 será melhor, porque tornei isso um desafio, fazer dele o meu MELHOR.




Vejo vocês no meu retrovisor, desaparecendo agora
E é muito tarde para você e o seu cavalo branco

Sempre assim...

Penso eu quando já não devo mais pensar.
Eles nunca mudarão...

Se o Titanic fosse contruido mais uma vez, e o acebergue permanecesse lá, com certeza o homem continuaria na mesma situação!
- Oh Jack! Para de ser idiota, e suba você neste pedaço de madeira, está muito frio por ai..
- Rose não se preocupe, está passando,logo alguém nos acha!
- Para de ser moçinha Jack, você está congelando.
- Mais você vai ficar bem Rose!

Eles realmente vão permanecer no mesmo erro, quantos Titanics contruirem.
É incrível como não necessitam da mudança;
Um ciclo, eu creio!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

...

Foi mais ou menos "me tire do frio porque eu já não aguento mais."
Depois de um certo tempo, a gente não aprende, a gente aceita, que certas coisas tem que acontecer.
E ao mesmo tempo certas coisas acontecem, sem perceber, e sem ao menos você calcular, ela já vai tomando sua frente, e te envolvendo.
Bastou uma vontade da mudança, e ela já veio ajudar!

Meus dedo batiam na mesa... impacientes!
Surpriendente, me veio um abraço em mente, foi quando eu vi que estava envolvida nele.
Me senti segura por milésimos de segundo, sabendo que logo aquele herói, tomaria a partida do carro, e eu entraria em casa e voltaria a mesma sensação... espera... desespero..
mais valeu a pena aquela adrenelina, aquela loucura.

leve um beijo e adeus..

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

music in me.

cada som vibra de um jeito..

o som sai diferente.. abro as mãos e sinto cordas, fecho os olhos.
que lugar maravilhoso...
sinto a melodia, e ouço minha voz seguindo o mesmo ..
logo descubro o tom!

e assim, o ritmo de um bumbo bate no coração... melhor quando ele perde o controle.
sinto uma pequena transpiração, bato em coisas redondinhas.
e logo sinto a caixa e os tons...
ritmo das cordas e da minha voz.

sinto teclaaas sendo tocadas pelos meus dedos...
um som diferente, ele completa!

sinto a música dentro de mim,e ao abrir os olhos, era apenas um dvd no qual eu assistia antes de dormir!
eu nasci para isso.



a música é a arte de manifestar diversos afetos de nossa alma mediante ao SOM!

voam como vento

não desejo, não sonho, não paro, não sigo, não quero, não penso.
ouço o som dos pássaros, maravilha, que som bonito, eles gritam,não cantam,
eles voam em uma sincronia.
O amor é pra fracos eu logo penso.
eu não quero ele pra mim, me torna tão insensivel, vejo mais defeitos, tenho que suportar tudo,
amar os erros...
mas quando não "amo" ao mesmo tempo desejo amar.
esse tal me machuca... caramba, é um sentimento bom, ou o que?

vou sumir, ninguém vai me achar, vou voar e quando olharem para cima, vão assustar-se, pois bem, eu estarei bem lá... sem lágrimas, LIVRE.
mais se eu te ver de lá de cima?
logo vou querer descer, mais vai ser por justa causa.
EU não PERDERIA a eternidade para te tocar.
filmes americanos futeis que acham que o amor é sempre bom..
ELE NÃO EXISTE quando não se é desejado..
qual parte falta para entender?

o desamoor pode ser fataaal!

adoro quando penso e logo escrevo sem sentido algum...
porque nunca temos papel na hora de um bom pensamento!
-


PASSA tempo...


passou?

ainda não!?


5 horas no meu relógio,e quando olho o da parede..
3 minutos?
isso não pode ser possivel !




medo de mim

não!

acelerou o processo de cair na real, mais acabou a mesma coisa.
uma gota bate no telhado, outra gota, e outra, e outra..
assim eu enlouqueço mais rápido e tenho mais motiivos justos em internação.
Pensamentos soltou ou palavras que te completam?
chove? um bom motivo pro seu coração para e pensar se tem guarda-chuva disponivel, um tempo nublado, otima pra durmir o dia todo...
eu odeio essa minha mania de tudo vai passar, PORQUE não vai, eu guardo dentro de mim
e não deixo saiir.
o pior é que sei disso.
eu confesso sempre e depois,abro o ralo e tento enfiar a minha cabeça esquecendo que lá vou eu de novo, errando até na hora de querer parar!
irônico não?
NÃO!
e ainda suporto os olhares de "coitada, ela é tão nova"
se eu pudesse eu pararia essa fase... mataria todos as horas vagas, e ficaria na correria de trabalho, cuidar de casa, filhoos, contas, do que passar por isso.
e não minto nesse assunto!

é uma fase, é uma fase.. PAREM de falar isso, eu tenho ouvidos o OS OUÇO o suficiente!

mas ok, eu não vou fugiir mesmo sendo o plano B, eu vou encarar
porque já não me basta...
bom..


chova lá fora,OTIMO

domingo, 3 de janeiro de 2010

Nós já moramos no mesmo céu!

Segue aqui, uns devaneios:

Se o sol parasse de nascer, outro dia iria começar escuro, sem preocupação fecharia os meus olhos, e desejaria fortemente, ele vir reclamar comigo.
Ele falaria com a cara feixada: MEU DEUS, O QUE VOCÊ TINHA NA CABEÇA? Pensaria dentro de mim " UOOU quanto beleza em poucas palavras "
Iria olhar, e ver o meu mundo dentro daqueles olhos, aaaaah... como eu procurei esse lugar só MEU, e olha aonde eu encontrei, um pequeno mamífero, gritando e reclamando por que eu deixei isso acontecer, o sol parou de nascer por que eu fui egoista.
Não vamos discultir de egoismo, porque eu sei que ele é o rei nisso.
Eu levantaria da cama, e entraria em choque eu acho. Como eu esperei tanto tempo,e no fim era só fazer o sol parar que ele voltaria... mesmo que fosse para brigar.. ele voltaria, isso eu estava vendo.
E então eu pegaria na mão dele e falaria sem pressa daquilo acabar, que o sol ficou com medo de sofrer também, ele iria olhar para baixo com o sentimento de culpa, eu tenho certeza...
Mas logo eu regressaria, porque eu sempre tive medo de encará-lo...
gritaria em um belo tom... de olhos feichados, CLARO.
EU NÃO FIZ O COMBINADO, meu coração não concordou... mais eu só preciso ouvir você dizer que nada muda... que isso vai passar..
e então ele sentaria do meu lado, e começaria a declarar todos os defeitos que aquilo causaria.
e sem muito o que pensar... eu falaria: eu já sabia disso, não preciso que me lembre.

E mais uma vez.. aquilo acabou assim!
Ele se retiraria...

e o Sol nasceu.. e vi que ainda era noite quando os devaneios sumiram.