quarta-feira, 30 de junho de 2010

Clarice Lispector

Minha verdade espantada é que eu sempre estive só de ti e não sabia. Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que ás vezes se extasia como diante de fogos de artifício. Sou só e tenho que viver uma certa glória íntima que na solidão pode se tornar dor. E a dor, silêncio. Guardo o seu nome em segredo. Preciso de segredos para viver.

sábado, 12 de junho de 2010

Ser forte é amar em silêncio.

O vento batia tão forte na janela, que a única foma de me proteger era colocar a cabeça por de baixo das cobertas!
Eu tive medo, eu estava desprotegida de qualquer forma.
Nossa,mas que medo tão fútil era esse? Vento?
Mas meus pais dormiam,eu não poderia acordá-los por esse motivo,era o tempo de amadurecer,e isso mostraria a minha covardia.
Faltava pouca para a madrugada acabar,e logo eu teria mais coragem e me levantar e arrumar o barulho. Mas enquanto isso, eu permanecia em silêncio,e pensando
como certas coisas na vida, são tão parecidas,e logo comparei a história da janela, com meu sentimentos.
Eu sempre cobria a minha cabeça de medo,quando o "amor" decidiu me seguir.
E alí com a janela era a total semelhança.
Eu me escondia como sempre.
Foi quando eu pensei que ser forte precisava de tantos outros aspectos que eu não tinha, de tanta coragem que me faltava.
E logo me deparei com a janela novamente. Por mais que ela fazia barulho,eu tinha que aguentar em silêncio,pois era uma coisa passageira.
E assim é o amor... ELE PASSA, ele se renova, ele se torna algo bom, e nos tornas mais fortes.
e eu levantei naquela madrugada
com um conclusão:
Eu não sou tão fraca como eu penso, sou forte...
Pois suporto em SILÊNCIO...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Acordei de um sonho bom,que eu queria gravar,para mostrar para alguém!

Hoje eu acordei pensando como o meu dia seria.
Não foi dificil irritar-se com a rotina, com as pessoas com quem convivo!
Mas foi fácil saber de como eu reclamaria, e tantas vezes que eu pediria para alguém uma simples companhia.
É engraçado como as coisas tomam um rumo diferente.
Ontem você confiava piamente em uma pessoa, e hoje você espera anciosamente para ela se retirar do recinto!
E depois que eu levantei,ouvi algumas músicas, tomei café da manhã... esperei dar o horário,para começar a rotina chata!
Enquanto me preparava para isso, no fundo do meu pensamento,eu tentava imaginar o que eu havia sonhado! Foi algo que me frustou,mas eu não lembrava de forma alguma.
Até que aos poucos vinha clareando em minha mente, poemas, frases, que eu havia sonhado naquela madrugada!
Os olhos perfeitamente focados,cabelos escuros,barba por fazer.Tocava um instrumento, que frustrantemente eu já havia tido algumas aulas,mas pro via das dúvidas em o que fazer,eu já tinha desistido,mas a paixão continuava ardendo! Me olhava como um prêmio. E não desfarçava quando eu dava a entender que eu sabia o que poderia estar pensando.
Eu tentei sair, quando ele se aproximou,eu juro. Tentava dizer algo,mas as palavras lhe faltara.
Simplismente continuou o olhar profundo,que parecia ia me tomar pela alma. - não sei resistir aos olhares,confesso -
Até que um sorriso foi aberto, levando um ao outro a sorrirem juntos.
E logo a frase dita por mim : "Fiz tudo certo,só errei quando coloquei sentimento"

Desculpa!

domingo, 6 de junho de 2010

Um segundo.

Qual foi seu último suspiro de amor?
Inevitável foi a cara de decepção quando a notícia veio atona.
Não sabia muito bem qual palavra jogar para fora,na tentativa de expressar o que sentia!
Foi difícil.
Cansativa, foram as vezes em que eu tentei mostrar que eu estava certa. Meu último suspiro de amor talvez tenha sido hoje,quando,apunhalada pelas coisas inúmeras vezes, jogou as armaduras no chão,e abaixou a cabeça, como sinal de perda!
A batalha foi perdida mais um vez. Nunca fiz questão de ganhá-la, mas eu queria me mantêr em equilibrio dentro dela.
Para falar a verdade, eu queria me descabelar, gritar , mostrar a minha frustração quando o mar entrou em fúria e eu ainda estava no barco... mas eu só consegui parar, e derramar uma única lágrima!
Uma notícia, uma simples reação, uma única palavra "saudade", foram as armas que me venceram.
Como eu pude ser fácil assim? Não tentei lutar mais? Abatida com pouca coisa?
Para onde eu corri?

(...) Bastou apenas um segundo, para a comemoração de minha desistência;