eu levo fé ...

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Não que os jornais não mostrem algo interessante, mais naquele momento, minha cabeça só ouvia, os anuncios de tragédia, enquanto eu me preocupava com as minhas TRAGÉDIAS.
Fiz aquele caminho volta a escola... muitas vezes eu sentia uns passos felizes, parecia que eu ia em encontro com a felicidade...
mais hoje eu fechei a mão, com ódio..
caminhei de olhos fechadoos, permitindo que o vento me levasse....

ela;

é normal se sentir sozinho?
é esse o caminho?
o amor, uma quase certeza, irmão da tristeza e da dor
afinal, quem não sofre não AMA.

na realidade ela não cresceu.
ela não evoluiu, ela ainda chora quando não é preciso, ela ainda faz birra
quando quer alguma coisa.
ela ainda precisa de carinho, e precisa que a coloque na cama.
ela não é madura, para encarar certas coisas.
mais existe algo forte nela. o nome certo seria ORGULHO!
mais vamos desfarçar...
ela não se rende a certas coisas...


....

Eu também não entendo!

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Talvez sentar naquele banco em um dia ensolarado, não fui uma das melhores idéias que já pudi ter - pelo menos naquele dia - eu deveria ter pensado nas conseqüências.
Os passarinhos berravam, junto com o sino da matriz, que anunciava o começo de um grande evento naquela igreja.
Não sou fã em escrever sobre as árvores, mais naquela primavera, estavam lindas como nunca... Suas folhas caiam um pouco no chão, enquanto as outras deixavam aquele tronco, perfeitamente colorido - mostrando a obra de Deus, quão maravilhosa é - cores quentes, sendo mais precisa.

O cachorro teimava em ficar no lugar proposto pela dona que o segurava, brigava com a coleira, com inúmeras tentativas de escapar.

O casal ao lado, com as mãos entrelaçadas, observava os pés que por sinal, andavam na mesma seqüencia, sorriam um para o outro, um aspecto feliz.

Eu sabia que o arrependimento viria naquele momento.
O banco já havia quente, pois já fazia muito tempo que eu estava lá.
Com as pernas cruzadas, eu só conseguia imaginar, o porquê eu insistia em ficar!

Com os olhos fixos nas crianças alimentando os pássaros, eu ouvi passos, com seus pés, amassava as folhas,
Quando senti alguém sentar ao meu lado.

- Olá !

foi a palavra que ele conseguia soltar, depois de tanto tempo em silêncio.
Eu não deveria ter sentado alí,
eu não deveria ter continuado o pensamento quando acordei com a vontade de estar justamente naquele parque, naquele mesmo horário!

Eu não tive escolha, quando a resposta de imediato, foi uma cara de espanto.
Eu chorei por tanto tempo, eu reclamei, eu fui atrás depois de tanta decepção, porquê agora?
O sol ja queimara a minha pele, já beirava o meio dia, e ele estava lá.

e já havia me conformado com o sumisso,
eu estava me recuperando!

Eu desejei tanto aquele momento
que eu levantei, e meus passos foram de encontro com o fluxo de pessoas,
que faziam o mesmo caminho!



eu também não entendo!

Respostas ..

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Com uma caneta e um papel, não me deixam mais soluções.
as horas passaram, e os relógios não se enganam com o tempo.

Ouvi dizer que tudo fica mais calmo quando conseguimos ouvir o vento.
Sentada ao gramado, consigo ouvir as vozes, de ventos gritandes que estão dentro de mim.
Talvez eu já não me importe mais com os cabelos contra ao vento, que balançam de lá pra cá, deixando-os bagunçados;
Se chega alguém do meu lado, eu já não sei.
Eu só queria ficar calma.

Afinal, o vento tentava me trazer a paz..
as gotas da chuva começaram a cair em mim.. os pingos estavam gelados, eu podia sentir o vento tentando trazer uma resposta.
Em fração de segundos, as gotas aumentavam a velocidade,
e eu ali sentada, empedindo-as de tocarem aquele gramado!

Foi alí que eu ouvi a resposta do vento..
Ele me dizia coisas embaraçosas, mais em um certo ponto eu o ouvia.
Deitei...

abri os olhos e via o céu totalmente escuro, as gotas mirando o meu rosto...
a paz estava alí..
já não sabia, se eram gotas, ou lágrimas...



a sua voz sempre me fez faltaa ....

vai embora, deixa eu amanhecer ♫